quinta-feira, 25 de março de 2010

FREDERICO - por Eder

Vou começar minha história ao contrário. rs....... Vou começar pelo caçula!! Seu nome é Frederico, que virou Fredy que na maioria das vezes é Fredinho, um himalaio que este ano fará 6 anos.
Tudo começou antes mesmo dele nascer... Vi a mamãe dele grávida no gatil, uma himalaia de carinha chata linda, e disse à criadora: 'O bb macho que nascer é meu!!!'
Nisso passaram-se semanas de angústia. Parecia que não ia nascer nunca e de repente meu telefone toca e ouço uma voz: “Eder seu menino nasceu. Um machinho blue point como a mãe!”

Ah neste momento meu coração dava pulos de felicidade, sem mesmo ver a carinha do bb... Insisti muitooooooo até ela me deixar ver os gatinhos(nasceram 3, 2 meninas e 1 menino), pois me dissera que gatinhos novinhos são feinhos, e que eu não gostaria de ver... E de fato eram mesmo, nossa que bichinhos olhudosssssss, nunca vi um filhote de gato com olhos tão grandes (uma amiga me disse: 'Credo que bicho horrível. Você vai ter pesadelos à noite... rs...). Mas mesmo assim me apaixonei pelo meu pequeno Fredy e ali começou o nosso laço... A criadora me disse que com 60 dias eu já poderia buscá-lo... Nunca 60 dias demoraram tanto a passar!!!
Até que o dia chegou, a criadora me liga dizendo q ele já havia tomado a vacina, estava de banho tomado, prontinho para ir para seu novo lar (como se eu não soubesse disso pois havia marcado dia por dia no meu calendário). Cheguei no gatil ansiosooooo como quem chega no hospital para buscar seu filho, e vi aquele pompom branco de enormes olhos azuis clarinhos, que fazia rom rom sem parar, parecia até que estava com defeito de tanto que ronronava! Mas já notei que os outros filhotes pulavam e mordiam em lutinhas e o Fredy indiferente a eles só queria roçar em mim para que eu o colocasse no colo. Fomos enfim para casa, que alegria!!!

A primeira coisa que fiz foi deixá-lo no meu quarto, para que se adaptasse ao novo lar aos poucos e ficasse a salvo dos outros gatos que não gostaram nada nada daquilo. Visitas na minha casa?? “Ahhhh vocês querem ver o Fredinho?? Vão já lavar as mãos!!! Por favor não gritem podem assustar meu gato, não quero um gato traumatizado com medo de pessoas!!” E assim eu seguia na minha vida de super pai protetor, e assim ele foi crescendo... De fato ele não tem medo de pessoas, adora gente, inclusive crianças pequenas.
Mas algo me preocupava, o gato era quieto demais, gostava de brincar deitadinho, sempre de brincadeiras suaves, sem morder, sem arranhar, sem subir no sofá (demorou MESES para conseguir subir no sofá e na cama tive que fazer escadinha com almofadas). E eu estava acostumado com as brincadeiras de meus SRD, e da minha persa pet que tem temperamento forte, nunca gostou de colo, e os viras nem se fala, só faltavam arrancar minha mão nas brincadeiras. O Fredy não, era o oposto, gostava de dengo, de colo, de ser chamado de gato mais lindo do mundo, e ficava horas no meu colo enquanto eu via TV. Isso me deixava preocupado, seria o meu gato doente?? Pensei até que pelo fato dele ser extremado demais, o cérebro dele poderia ser afetado, e por isso ele não agia como um gato normal.
Comecei a ler revistas de gatos, tinha coleção, mas nenhuma mencionava nada sobre a minha preocupação, conheci amigos e amigas pelo orkut que tem gatos extremados como o meu, e os gatos brigam, mordem, derrubam as coisas, então descobri que a cara chata não teria nada a ver com isso.

Bom, meu bebê cresceu, se tornou um belo gatão, já ficava junto com os outros gatos que para minha sorte, são todas fêmeas e o respeitavam, e respeitam até hoje, acho que pelo fato dele ser o único macho da casa. Mas não interage com elas, cresceu e se tornou um adulto, mas por dentro é ainda aquele gatinho de 2 meses, totalmente dependente do meu colo e dos meus mimos, sem se importar muito com o que está acontecendo no restante da casa.
Quando minha gata começou a ter cios, para minha surpresa, o gato já com 3, 4 anos de idade, não se importou nem um pouco, ignorou totalmente todos os cios fosse dessa ou de outra gata. A gata miava, gritava, berrava, rolava no chão, e ele saía de perto como quem diz: “Ah deixe de me amolar, não percebes que eu não sou um animal???” Daí vi que sim, Fredy é um gato especial, completamente diferente de tudo que eu já havia visto antes!!

Hoje meu gatão continua inteiro, (não achei motivos para castrá-lo) sem se interessar por fêmeas e nem por nada que não esteja ali no mundinho dele, não faz xixi fora do lugar certo, continua a adorar colo, tenta mamar em mim quando estou deitado na cama, exatamente como ele fazia com 2 meses, adora qualquer pessoa e qualquer bicho, amaaaaa gatinhos. Cuida, dá banhos de língua e deixa até que mamem nele!!
Nunca o vi fazer o famoso “FUSSSSSSSSS” que todo gato faz, não sabe se defender, não consegue subir em coisas altas e só sai até o quintal quando eu estou por lá, não tem a mínima curiosidade... Apanha até de gatinhos filhotes (resgates que as vezes eu abrigo aqui em casa) porque não sabe mostrar que a brincadeira está machucando, e só tenta se esconder em lugares óbvios, por isso depois do Fredy, não adotei ou comprei mais nenhum gato.
Acho que só poderei ter um novo bebê, se este for fêmea, de temperamento parecido ao dele, para que não o machuque.


Talvez ele pense: 'O que seria de mim sem esse meu pai que cuida tanto de mim?'. Mas mal sabe ele que eu preciso muito mais dele do que ele de mim... Tantas e tantas vezes, eu estava deprimido, e de repente pula aquela bola peluda na cama e faz “unhau” tão baixinho que mal se consegue ouvir, com os grandes olhos arregalados, como quem diz “chegueiiiiiiii chega de tristeza!! Me dê um abraço papai, estou contigo sempre, pro que der e vier e não importa o que seja, vai passar viu?” As vezes penso que meu Fredão não é um gato, é mistura de ursinho de pelúcia, com gatinho bebê e mais um toque especial que o faz ler a minha mente... Impossível que meus lábios não ganhem um sorriso no mesmo instante e que meus braços não o envolvam num longo abraço, e neste instante não existe espaço para a tristeza e ela vai embora. Em seguida chegam minhas duas meninas, bem mais tímidas e recatadas, demonstrando seu amor de uma forma tímida e felina, mas que eu traduzo com facilidade como “nós também te amamos muito papai”. E eu amo todos meus filhotes, cada um do seu jeitinho.

quarta-feira, 24 de março de 2010

CLÉO - por Taty


A minha história e da Cléo começou em 2007...
Quando em uma consulta médica, descobri a ENDOMETRIOSE, e as enormes chances de não poder ter filhos, o que sempre foi meu maior sonho!
Vendo meu sofrimento e depressão, meu marido me presenteou no Natal com a Cléo!
Foi amor a Primeira Vista !
Toda branquinha, pequenininha, uma graça, tinha 4 meses quando a trouxe para casa.
E hoje ela é a minha companheira, um amor maior do mundo!

Ela completa 3 anos em setembro, mas ainda é a minha bebezinha...
Me preocupo , sofro, sinto saudades ! Queria ensiná-la a falar no telefone, para quando estiver no trabalho, saber como ela está !
Quando ela completou 1 ano, resolvi ter mais um " filho " ....
E ganhei o Oliver para fazer companhia a minha princeza!
Os dois são os meus maiores amores ♥

Cléo adora ficar de barrigona pra cima, parece me provocando.
Não aguento, e vou logo dar umas mordidas na barriga dela !
Adoro quando, no meio da noite, vem de mansinho, e se aconchega na cama, ronronando gostoso....
Parece q trocamos de posição: ela a mãe cantando uma canção de ninar , com seu ronronar!
É uma troca de afeto sem explicação, basta eu estar triste , ela vem, com seu jeito gracioso, e me faz carinho. Seu olhar parece dizer : "Não se preocupe, estou aqui com vc, e te amo"

Apesar das artes que ela vive aprontando (que o digam meu sofá, minhas cortinas e meus tapetes de crochê), jamais consegui ficar brava com ela... Vou lá, dou uns amassos nela, além de tudo!

Ela não tem apelidos, mas vivo chamando-a de BALIGUDA!
hehehehe
Ela atende qdo a chamo, é uma graça, vem já com os olhões arregalados, achando que é comida! kkkkkk

Minha companhia nos cafés-da manhã na cama, tá sempre querendo um pedacinho de pão ou presunto!

Hoje não sei se terei ainda filhos humanos, mas meus dois filhos de patas me fazem a mulher mais feliz do mundo, e digo isso com lágrimas nos olhos!
Não troco fraldas, mas limpo a liteira;
Não tem choro de bebê, mas tem eles dando as miadinhas pra pedir as coisas;
Não tenho que fazer mamadeira, mas jamais posso esquecer de comprar a ração;
Não tenho filhos, mas minha casa vive uma bagunça com os brinquedos deles;
Não vou ao pediatra, levo-os ao veterinário !
Enfim .... pra mim é tudo igual, a diferença, é que não vieram do meu útero, mas o amor que tenho por eles, eu sei que vem da alma!


Amo muito vcs Cléo e Oliver!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Rubie - por Maria Luiza


O dia amanheceu cinzento e chuvoso...
Nada prá fazer, além de ficar triste revendo o velho álbum de fotos.

Lá estava ele... o Fofinho... Meu gato red tão amado, que tive na adolescência... O mais amado de todos... Que eu havia salvado das ruas, das mãos de crianças que o agitavam pelo rabo...

Fofinho cresceu lindo e forte, carinhoso... Dormia comigo na cama... Estava sempre ao meu lado... O amigo que eu perdi, vítima de um atropelamento proposital por causa da minha total ignorância sobre "Posse Responsável".

Como o remorso dói !... E enquanto as lágrimas rolavam eu bisbilhotava os gatis para ver se eu achava um gato igual a ele. Não que um gato substitui outro... Mas eu tinha que ter um outro red. Sei lá, tentar me redimir dos meus erros... Coisa da cabeça de mulher insuportavelmente romântica...

E lá estava eu de volta ao KSI Cats... O olhar era o mesmo... Mas era uma fêma... E aí, o que é que eu faço? Será que vai competir com a Bruna?

O Luiz me ligou na hora... O que isso tem a ver? Logo vc me diz isso??

E como um mestre em gatos e um bom amigo, me ajudou a tirar todas as dúvidas... E novamente me mandou mais um pedacinho de felicidade...

Rubie chegou em casa no domingo, e como nada acontece por acaso... Pelas mãos da Gaby...

Eu já estava me preparando para os fussssssss e para meu espanto, nada aconteceu !!!

Todos se entenderam e hoje são apaixonados !!! Novamente sobrou para a Bruna o papel de mãe, que cumpre com o maior carinho e para o Gucci, o de irmão mais velho (irmão de verdade) nas brincadeiras e bagunças...rsrsrsr

Rubie é linda, carinhosa, companheira... E muito amada... Como o Fofinho !

Quando estou deitada, ela sobe em meu peito, deita e ronrrona... Lambe meu rosto... Depois se enrola toda na minha barriga e num amassar de pãezinhos ela mama na minha roupa...

Adoro quando a chamo e ela vem correndo com o rabinho em pé, miando...
Seus apelidos são delicinha, pinxezinha, docinho, pedacinho, amadinha... Todos combinando com ela.... rsrsrsrs

Como ficou o remorso ??? Ainda existe, mas eu tenho todo o conforto que preciso com ela nos meus braços fazendo ron ron ron ron ron...

Pitoco - por Evandra


A história do meu Pitoco não é uma daquelas histórias que já vimos ou ouvimos que abalam nossos corações e nos deixam emocionados, mas é uma história de amor e gratidão.
Ganhei ele a uns 9 meses atrás de uma amiga muito querida, pois ele seria vendido a uma moça do Orkut que estava procurando um gato persa. Esta pessoa que queria comprá-lo, queria um gato barato, sem pedigree, então chorou as pitangas para que o preço fosse baixado e assim foi feito. Porém, ela ficou enrolando a criadora para efetuar o pagamento, uma hora dizia que estava sem dinheiro, outra hora dizia que estava sem tempo de ir buscá-lo e com isso teria que efetuar o pagamento à vista.
Então, um dia, às oito da manhã, minha amiga, a criadora, me ligou e me perguntou se eu aceitaria um bebê persa de presente e na mesma hora aceitei, não porque era de graça e nem porque não tinha dinheiro para comprar um, mas porque era um presente de uma pessoa pela qual eu tenho muito carinho e confio. E por saber que a pessoa que iria comprá-lo simplesmente morava no 13º andar, e não tinha tela de proteção. E já teve um gato que morreu por cair da janela. Minha amiga disse que havia desistido da venda e que entre vender para esta pessoa e me dar ela preferia me doá-lo. Enfim, fui buscá-lo, uma coisinha pequenininha, um tico de gato, ela já havia me explicado que ele estava com fungos e que eu precisaria tratá-lo, aliás, continuar o tratamento que ela estava fazendo e eu assim o fiz.
O danadinho estava com o rabinho parecendo uma árvore de natal, os pêlos pareciam aqueles galhos faltando folhas devido aos fungos, mas tratei direitinho e melhorou rápido.
Fui muito criticada por ter pego ele com fungos. Me perguntavam '-Porque que você ganhou um gato assim? Te deram porque tá doente.' ou então: '-Credo, um gato com fungos, doente!!!!'
Ora, quem já não teve ou tem fungos tanto em casa ou em gatil, fala sério, todos já tiveram e muitos nem dizem, mas criticam quem fala que teve ou tem!!!!
Hoje ele está lindo, enorme, castrado e é muito carinhoso, sempre ao meu lado, com muito ciúme. Sempre entende o que falo e me responde por tudo quando converso com ele, adora banho, arrastar a vasilha de água, come muito e é meu xodó. Ele retribui com muito amor tudo que fazemos por ele em casa e é óbvio que ele também recebe muito amor e carinho porque quem resiste a um olhar de pedinte ou de coitadinho... rsrsrsrsrs
Também sou grata a esta amiga, a Marcela, por ter me dando a oportunidade de ter em minha companhia um gato carinhoso, doce, brincalhão e lindo como ele!!!!!!
Esta é uma história de amor e gratidão, tanto por um gato que amo, meu Pitoco, sim o nome dele é Pitoco, quanto por uma amiga muito querida, a qual respeito e admiro!!!!
Fica aqui o meu muito obrigada aos dois por existirem em minha vida!!!! Amooo!!!!!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Mimi - por Evandra


A Mimi foi a primeira gata de raça, de tantos gatos que tive. Uma vez, minha irmã disse: 'Vamos dar um gato de presente pra tua mãe.' (é assim que chamamos a nossa mãe). Numa noite ela decidiu: vou até a casa da mulher que vende gatos de raça, era assim que nós chamávamos um criador, e vou ver uns gatos lá e qualquer coisa eu compro.
Ela voltou e disse: '-Tem uma gatinha branca, é persa, custa 400,00 reais, vamos comprar? Rachamos em quatro?'... pois somos em quatro irmãos. E assim foi feito, saiu em quatro parcelas de 100,00 reais.
A gatinha chegou em casa, com pedegree e minha irmã falou: '-Ela saiu este preço porque a mulher falou que nem iria vendê-la, pois ela tem um problema na boca, é torta, mas eu quis assim mesmo porque era a única que estava lá no cantinho, quietinha sem brincar nem nada.'
E lá estava, uma gata branca, pequena e nem sabíamos como criar direito, pois para nós, gato era tudo igual. Então, passaram-se dois anos e eu já estava casada, em minha casa e quando ia visitar minha mãe, a coitada da gata suja, cheia de pulgas e pedindo socorro, implorando por carinho. Um dia, minha mãe perguntou se eu podia ficar com a Mimi em casa até minha irmã ter neném e depois ela voltaria pra lá, e assim foi.
Ela veio para minha casa, suja, cheia de pulgas e fazia suas necessidades em toda a casa, nas cortinas, na sala, em qualquer lugar, pois lá nem caixa de areia ela usava. Eu a reeduquei, comprei areia, caixa e a coloquei na área de serviço para ela aprender a usar. Mas daí, surge algo que nunca havia visto em gatos, fungos!!!!!
Além dos fungos, alergia de pulgas e shampoos, sangrava e ela fazia cocô sozinha de tanta dor que a coceira dava, corremos imediatamente ao vet, pomadas, injeção, vitaminas, antipulgas e antialérgicos, e ficou boa, linda, sem esquecer o tratamento em casa, 7 semanas de remédio na casa.
Mas ainda não era castrada, surgiu um gato para adoção que não dava certo com ela, e daí tentamos de tudo até chegarmos a castração e ela, com 6 anos, me preocupei pela idade e era meia contra a castração, mas mesmo assim com tantos conselhos acabei castrando ela e veio a descoberta.......vários nódulos no últero que em um ano causariam o temido câncer de últero, mas a vet conseguiu exterminar porque só eram nódulos!!!!
Hoje ela é mais carinhosa, não gosta muito de gente, adora o Pitoco, outro persinha de 9 meses, adora minha filha e dorme com ela, adora comida na boca e de ser paparicada e se sente a rainha da casa!!!!
Nunca imaginei um dia, ter uma persa, de cara achatada que tinha o nome de Andie no pedigree, mas não aceitava o nome e passou a se chamar Mimi!!!!
Minha Mimizinha linda, meu bebê de seis anos que hoje é feliz e mais carinhosa do que antes, consegui transformá-la de uma gata ranzinza e mal humorada em uma gata feliz e brincalhona, a salvei em tempo!!!!!
Ela tem o seu defeito na boca, mas é o charme dela e é isso que a diferencia de tantos gatos perfeitos, porque a perfeição não está na aparência e sim no coração!!!!
Te amo Mimi, do fundo do meu coração!!!!!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Presley - por Ana Adélia

Presley - 1 ano e 2 meses

O Presley foi o primeiro e foi uma das melhores idéias que eu já vi o Erik, meu namorado, ter. Saímos de casa para estudar e trabalhar, moramos em uma kit-net de 18 m² e seria quase impossível criar até um passarinho aqui dentro. No início foi só uma idéia - 'A gente podia comprar um gato, né?' - 'É, podia.'
Eis que domingo resolvemos passar no PetShop para dar só uma olhadinha e lá estava ele! Lindo, preto, olhos amarelos, 2 meses, miando e segurando na gaiolinha. No começo, enquanto o Erik já estava com o cartão de crédito em uma mão e o gato na outra, eu estava com o pé atrás por ser preto.
E enfim, ele veio pra casa. No meio do caminho o Erik decidiu o nome dele - 'Preto, com costeletas e muito rock and roll. PRESLEY!'. Enquanto ele decidia o nome, eu ajudava a carregar o enxoval - tigelinhas, banheirinho, areia, ração, caminha e o seu primeiro brinquedo.
Conhecê-lo não foi muito difícil. No primeiro dia ele ficou sentado do lado do Erik enquanto ele tocava violão, desde que saiu do PetShop nunca mais miou (exceto de manhã, quando ele dá bom dia com um miadinho bem fraquinho). Quietinho, carinhoso, a noite super bagunceiro, viaja dormindo, suporta banhos e gravatas. Pra dormir no verão, usa como cama a pia do banheiro. Pra passar o dia no verão, tem como cama a mesa da sala e quando quer ficar no escurinho, fica deitadinho de baixo da cama. E como eu disse, não foi difícil de conhecê-lo, ele é o Erik em versão felina. Às vezes me surpreendo, nunca pensei que um gato poderia ter características do seu dono.
E comigo, Mãezinha dele, sinto que ele me protege.Presley
À tarde, enquanto o Erik não chega, ele fica deitado no pé da cama. Se o Erik viaja, ele até dorme no pé da cama e quando o Erik chega, ele caminha até a porta pra ganhar carinho e volta pro seu cantinho.
Ele adora o fio do controle do vídeo game, adora fazer o teclado do computador como cama, adora Danoninho, gosta de pessoas, gosta um pouquinho de colo e adora lamber o olho do Erik. Ele só tem pavor de secador e que passem a mão na barriga dele.
E sem dúvida, foi uma das melhores idéias que eu já vi o Erik ter!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Maitê - por Ana Adélia

Maitê - 11 meses

Depois de 3 meses com o Presley em casa, super acostumados e amando, voltamos ao Pet pra comprar ração e areia. Quando eu pisei no Pet ouvi um miadinho, fui na gaiolinha por ir, porque não tinha intenção nenhuma de ter outro gato. Quando eu parei na frente da gaiolinha, encontrei uma gatinha bem pequena na cor champagne e com o focinho muito achatado. Olhei pro Erik murcha! Morrendo de vontade de levar a Maitê embora. Mas como um bom japonês que o Erik é, acha que tudo tem que ser planejado antes e eu não deixo de concordar. Fui embora com o coração na mão e a Maitê ficou lá já batizada, no Pet mesmo eu já soltei 'Se for minha o nome vai ser Maitê'. Depois de 2 semanas voltamos ao Pet para o banho do Presley e ela ainda estava lá! Passei as 2 semanas falando sobre ela, quando eu pisei no Pet e vi que ela ainda estava lá, eu já peguei no colo e falei que era minha. E enfim, e para minha surpresa, ficou muito parecida comigo. Depois da Maitê, tive que assumir os meus defeitos por achar que ela é parecida comigo.


Ela é o despertador do Erik, 7 horas da manhã ela começa a fazer a rebelião por comida. A tarde, fica deitada de baixo da cama curtindo o seu soninho de beleza. 19h é a hora do papai chegar, todo mundo acorda e fica próximo à porta pra ganhar carinho. À noite, ela se une ao Presley para a destruição da casa e de madrugada arruma um espacinho perto do rosto do Erik para dormir. Nos intervalinhos de tempo ela mia, ronrona ou fica colocando o focinho no meu dedo pra eu coçar. Ela odeia laços, odeia roupas, odeia banho e odeia viajar (único ponto que não somos parecidas) e também odeia que passem a mão na barriga dela.
Quando ela fez 5 meses, o dentinho começou a escapar pra fora, a Maitê é prognata! E isso a deixa mais engraçadinha que o normal, às vezes eu olho pra ela e tenho CERTEZA de que ela vai falar.
Ela foi a melhor idéia que eu já tive! Minha pequena e loira idéia!

Gucci - por Maria Luiza


Lord Gucci.....

O Gucci é um lord.... bonito, elegante... educado..., dorme como um anjo... jamais emitiu um "fuuuuuuuuussssssss" ou rosnado! É o gato mais carinhoso que já vi... e por que não dizer, sedutor como todo pretinho básico sabe ser... rsrsrsr... me segue por toda parte, até no banho... só tem um defeitinho... morre de medo das visitas.

Quando chega alguém, ele se esconde e depois fica espiando pelo canto da escada... rsrsrs... também é muito curioso !!

É muito bom de boca... já comeu até abacaxi... adora tudo que é diferente !

Gucci é o filho do meio e como quase todo filho do meio... foi um acidente de percurso... rsrsrsrs... sem planejamento algum !!

Naquele dia, minha amiga Gaby foi me visitar e entre um pedaço de pizza e outro combinamos de no dia seguinte ir à casa da Kátia... a viagem ia ser longa, mas nós não conseguimos dormir cedo, paparicando a Bruna....rsrsrsr

Saimos cedinho... o dia estava lindo e eu super entusiasmada em conhecer o meu primeiro gatil, o KSI Cats e a Kátia, que eu havia tido contato pelo site por causa de seus artigos tão lindos.

Logo que chegamos foi aquela "overdose" de gatos... rsrsrsr... e no meio dos filhotes vi aquela figurinha pretinha e zoiuda... rsrsrsr... devo confessar que ele não era tão bonitinho como os outros... mas veio em minha direção e simplesmente grudou em mim.
Eu já havia sido escolhida por ele...

Bem, em meio a uma aula sobre persas, ela me falou que uma companhia felina para a Bruna seria muito bom ... mas eu não queria outro gato naquele momento !!! e se eu tivesse outro, queria que fosse um vermelho (essa história eu conto depois...)

Mas... final do dia... voltei prá casa com meu pretinho no colo... já batizado de Gucci em homenagem ao Edgard e seu gatinho Gucci (que é vermelho !!) tão queridos....

Acho que aquela semana foi uma das piores da minha vida... entre tapas sem beijos, explosões de Fussssssssss, a Bruna parou de comer, sujava fora da caixinha e de preferência embaixo da minha cama... me desprezava... regrediu em quase tudo que haviamos conquistado em meses de adaptação....

Sinceramente, pensei em devolver o Gucci... achava que tinha estragado a vida dela e a dele também... não era certo viverem naquela angústia.

Novamente segui os conselhos da Kátia e numa bela manhã, acordo com os dois na minha cama, miando pra mim !!!!

Dai pra frente foram só alegrias... o Gucci teve papel super importante na sociabilização da Bruna... ensinou ela a ser um gato, que até então ela não sabia direito o que era, pois passou a maior parte da vida em hospitais veterinários, presa, em lares provisórios... hoje ela brinca, corre, faz manha... ele ensinou ela a se limpar e ronrronar... coisa que não fazia...

Gucci é o homenzinho da casa... sempre atento, cuidadoso com a irmã... Deus me mandou a Bruna... e mandou o Gucci para ela... é tudo muito mágico !!!

Ele também é o responsável pelo meu ingresso no vício... de gatos !!! rsrsrsrs ... e eu amo muito tudo isso !!!
 
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