terça-feira, 18 de maio de 2010

MARGARIDA - por Carol


Esse é o Capítulo número três do Memórias de uma Gateira. O Primeiro, como vocês devem estar lembrados, é o da Mafalda. O Segundo, é uma capítulo curto e triste do Shoyo, um persinha bicolor preto e branco que não chegou a ficar um mês comigo e hoje está no céu dos bichinhos de estimação. O capítulo número três é o da Margarida, uma persinha cálico diluída de 5 meses.

A história da Margarida começa há mais ou menos um ano, quando vi uma gata cálico diluída da criadora que me vendeu a Mafalda, chamada Fiona. Simplesmente me apaixonei por essa variedade de cor, que parece quase que pintada à mão. Em novembro do ano passado, nasce uma ninhada de Fiona e nela havia vários bebês cálicos para a minha escolha. Eu demorei muito a fazer a reserva do filhote e quando entrei em contato com a criadora praticamente todos os bebês cálicos estavam já reservados. Mas o destino quis que Margarida fosse minha mesmo. Umas das reservas feita a um gatil foi cancelada e Margaridinha estava disponível.

Não preciso dizer que quando fui visitá-la me apaixonei. Ela era um bebê com o corpinho bem robusto. O rosto dela é creme, mas em cima da boquinha tem uma área bem pequena com pêlo na cor azul, parece uma pintinha. A coisa mais charmosa de se ver! Ela estava ainda muito sonolenta então não consegui brincar muito com ela.

No dia que a trouxe pra casa fiquei preocupada. Ao contrário da Mafalda, que chegou já toda à vontade reconhecendo a área, Margarida ficou meio assustada entocada embaixo do sofá. Além disso quando eu a pegava no colo ela chorava muito. Tive que conquistar aos poucos a baixinha! A adaptação com Mafalda foi rápida, teve uma semana de muitos Fuzzz e Mafalda de mau humor, mas logo tudo se ajeitou.

Margarida foi se ataptando a mim ao longo das semanas e se revelou uma gatinha simplemeste apaixonante. Como é fascinante o fato de gatos terem personalidades tão distintas e igualmente adoráveis! Margarida, ao contrario de Mafalda, é muito falante. Tudo ela mia ou resmunga. Também ronrona que só ela. Antes achava que Mafalda ronronava muito, mas nada se compara à Margarida. Basta receber um afago, por menor que seja, para que ela ligue o motorzinho. Margarida também tem muita energia, não só pelo fato de ser filhote. Não pára quieta um minuto, morde os meus dedos do pé durante a noite. Transborda simpatia pra quem quer que seja. Não há uma pessoa que venha a minha casa que não se apaixone por ela. Eu diria que ela é a personificação, ou melhor, a gatonificação da simpatia. E também é extrememente apegada, sempre está junto de mim, não importa onde eu esteja na casa. É só eu chamar que logo ela aparece toda ronronenta e curiosa. Mafalda, por sua vez, aprecia momentos de solidão em que pensa na sua vida de gato ou simplesmente dorme, não vem quando chamo, mas sim quando deseja. Acredito que se Margarida tivesse sido minha primeira gata, sofreria um pouco de solidão.

O que achei realmente curioso é que ao longo dos meses Margarida foi se posicionando na casa como a gata dominante mesmo sendo esse tiquinho de gato, ao contrário do que esperava, uma vez que Mafalda é a mais velha. Ela procura estar sempre em lugares onde fique mais alta em relação à Mafalda. Por exemplo, se Mafalda está deitada no assento do sofá, Margarida vai estar deitada em cima, no encosto. Com a sua chegada, comprei uma liteira maior e mantive a liteira menor pra dar mais comodidade a elas. Adivinha quem usa a liteira maior? Naturalmente que é Margarida, que nem tamanho tem direito para usá-la. Margarida é cheia de si. Precisam vê-la brincando com a Mafalda, pulando em cima dela e tentando pegar sua cauda. Pensa que é gente grande. Mafalda às vezes me olha nos olhos e quase que posso ouvi-la dizendo: "Dai-me paciência com essa tampinha!".

A felicidade em casa agora está completa. Costumo me referir a elas como "as meninas": "Vou levar as meninas no banho", "Vou ficar em casa com as meninas" ou "As meninas tão aqui dormindo comigo". E essa rotina deliciosa com minhas meninas que faz da minha vida tão mais feliz. Às vezes paro pra pensar como seria vida se não as tivesse por perto. Acho que teria enlouquecido e estaria falando com as paredes. É tão bom tê-las por perto para cuidar e me preocupar e além de tudo pra me gratificar com sua companhia e carinho. A casa é cheia de alegria, parece que tem criança mesmo. E Margaridinha é a flor mais bela do meu jardim. =)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

RAYKA - por Liége


Nossa história começou quando eu ainda estava morando nos EUA, isso foi em 2008. Nesse ano minha irmã estava muito doente e ganhou do marido dela uma linda persa creme (para ajudá-la com os problemas de saúde na época), desde esse dia eu decidi que queria um persa também (na verdade eu sempre quis, mas sempre tive muitos animais e meus pais não queriam mais nenhum). Ano passado quando decidi voltar ao Brasil eu fiz chantagem emocional com meu pai, disse que voltaria para casa se ele me desse um persa - rsss - e foi o que ele fez, teve um pouco de resistência, mas consegui convencer meus pais. Ainda nos EUA comecei a procurar a minha filha (minha mãe aceitou somente se fosse fêmea)...add alguns criadores no Orkut e achei uma criadora que era de minha cidade, no mesmo momento liguei para a mesma e conversei com ela sobre os filhotes disponíveis. Após alguns dias meus pais foram ao gatil ver os gatinhos e justamente a que eu tinha gostado estava pré-reservada, fiquei triste, pois foi amor à 1ª vista, mas isso não me abalou, pois a gata não estava reservada e sim pré-reservada, mas com um cheque na mão e um pouco de insistência ela me cedeu a minha fofa, que se chama Rayka.

Assim que cheguei ao Brasil fui conhecer minha menina no gatil, super ansiosa e curiosa para vê-la pessoalmente, estava cheio de filhotes e a dona perguntou se eu não queria trocar por uma red tabby padrão show, mas é óbvio que não troquei, pois com a Rayka eu me encantei desde que a vi nas fotos e também pelo fato de que não trocaria uma filhota minha como se fosse uma mercadoria qualquer, coisa que animal nenhum é, pois todos amam, choram, sofrem, sentem... São vidas!!!
Rayka foi com certeza uma peca chave para a minha readaptação ao Brasil!!!! Chegou em minha casa com 45 dias de vida, linda, uma bolinha de pelos ambulante! Sei que veio muito bebezinha, não tinha idéia de nada, mas graças a Deus veio bem, comendo ração e muito esperta! Ela me encantou com seus olhos azuis... É uma linda Himalaia Seal tortie!

Passado um tempo após sua chegada eu comecei a estudar sobre persa e himalaias, sobre cores, doenças, pedigree, etc... E depois dela foram chegando os outros: Vicky, Cacau, Chopin, Mia e Chloe, rssss, e a abertura do meu gatil - Gatil D'LiCats.
Rayka é padrão pet, mas a amo como os outros...alguns criadores já disseram que deveria doá-la por ser pet, mas não seguirei esse tipo de pensamento, muito menos de criação, pois amo os meus animais como são, independente de cor, sexo e padrão, sempre digo que onde comem 1,2, comem 3 e assim vai....

Dentre todos os gatos aqui de casa Rayka é a mais espuleta, brinca, corre, pula nos outros gatos, sobe nas árvores do quintal e quando vou guardar todos do passeio matinal ela foge de mim, sempre precisa de 3 pessoas para pegar a mocinha, que faz isso para brincar de pega-pega rssss... Ela é a única gata que dá banhos nos outros, tem momentos que ela fica minutos lambendo a Cacau, coisa mais amada de ver! Adora um sapato, não pode ver tênis,chinelo,sapato... Se esfrega, tenta arrancar a palmilha, entra dentro rssss, chega ser engraçado, pois tem vários brinquedos, mas prefere nossos sapatos!

Hoje Rayka tem 1 ano e 3 meses, mas é uma eterna bebezinha, ciumentaaaa, deixa ser escovada, não faz escândalos nos banhos, só se cansa de ser secada mesmo, mas aqui todos são assim, exceto Chopin!

Minha amada é linda, seus olhos azuis me encantam... Seu jeito doido de ser me fascina!!!! Ela será sempre minha INCONFUNDÍVEL, INCOMPARÁVEL E INSEPARÁVEL Rayka!!!!!

terça-feira, 4 de maio de 2010

MIMI - por Paula


Tive gato desde criança, após a separação dos meus pais. Ganhei um gato preto, com olhões amarelos, peludo, lindo, que chamei de Kiko. Era o xodó da casa, viveu 16 anos comigo e com a minha família. Em 2008 a saúde dele ficou muito debilitada e nós tomamos a difícil decisão de autorizar o sacrifício dele, já que o pobrezinho não tinha mais a mínima qualidade de vida que um animal merece ter. Nem preciso dizer que a família ficou em luto... E eu, que na época que o Kiko faleceu vivia com meus avós e minha bisavó, estava louca para adotar um outro gatinho, ou então comprar um persa. Bati pé em casa, mas não teve jeito, ninguém queria mais nenhum gato para "não se apegar"! Como se o apego a um animal de estimação não fosse algo bom...

Aproveitei que meus avós foram passar o verão de 2009 na praia (e eu fiquei por causa do trabalho) e comecei a procurar um novo gatinho... Assim, quando eles retornassem, nem teriam como reclamar, já que o gatinho estaria bem instalado, de dono da casa! Meu pai, sabendo da minha vontade, me trouxe um microfilhotinho vira lata amarelo, acho que não tinha 15 dias de vida de tão pequenininho que era. Ele não resistiu, durou pouquinhos dias comigo por causa da panleucopenia...

Bom, a essa altura já estava achando que eu tinha algum problema, né?! Parecia que não era para eu ter um novo felino saracoteando pela casa... Até que uma querida colega de trabalho, a Elisiane, me disse que na pet em que ela levava a princesinha dela, a Nina, uma família queria doar uma persinha adulta, com uns 4 anos. Obviamente já fiquei louca, porque queria um persa, nem preciso explicar o porquê! Peguei o telefone da família, liguei e marquei uma visita, para conhecer a Micha.

Quando a porta se abriu, dei de cara com essa lindeza das fotos que, assim que eu me abaixei para acarinhá-la, veio até mim, me cheirou, lambeu minha mão, ficou pra lá e pra cá nas minhas pernas... Até hoje me emociono porque, pra mim, a Micha demonstrou que não fui eu quem a escolheu, e sim ela que escolheu a mim! Não consegui não me apaixonar por aquela carinha achatada e aqueles olhinhos azuis!

Após algum tempinho, finalmente adotei a Micha - cujo nome foi devidamente alterado para Mimi - em fevereiro de 2009. Minha família chiou um pouco, pois não queriam mais gatos, estranhou o focinho, mas em pouquíssimo tempo se apaixonou! Com ela, vieram muita alegria e alguns "plus" que eu não estava acostumada: ração para persa, muuuuuitos pêlos pela casa, uma mania de tomar água na pia, fungos no ouvido e no corpinho, principalmente no rabo... Então, íamos semanalmente, eu e meu avô, na veterinária, para tratar a minha bebê com banhos e vacinas, reforçar a sua imunidade com interferon e, infelizmente, descobrimos que ela tem rins policísticos... Tratamos dela com muito amor, dedicação e bastante $$$ também, mas tudo valeu a pena: ela é minha paixãozinha, que vem me esperar na porta quando chego do trabalho e só sossega à noite quando eu me recolho.

Em julho de 2009 fui morar com meu noivo e aí começou outro problema: ninguém lá em casa queria me deixar levar a Mimi! Ela notou todo o movimento e mudou o comportamento: ficou arredia, isolada, até meio agressiva. Preferi deixá-la por um tempo com a minha família porque as coisas ainda não estavam arrumadas, com caixas para todos os lados... Porém, antecipei a vinda da bebê e foi a melhor coisa que fiz! Ela adorou a bagunça e voltou a ser aquela coisinha amada de sempre, nossa pompom, e assim formamos nossa família! Meu marido a adora, é a nossa filha, e continuará sendo quando vierem os filhos de verdade... Nos divertimos com as brincadeiras dela, compramos poltronas com um tecido que não desfia só para ela, que não usa arranhador, e até achamos graça quando ela faz cocô do lado da liteira só porque já tem xixi! Como é que pode uma gatinha trazer tanta alegria?

Paula Rosa - Porto Alegre/RS

quinta-feira, 25 de março de 2010

FREDERICO - por Eder

Vou começar minha história ao contrário. rs....... Vou começar pelo caçula!! Seu nome é Frederico, que virou Fredy que na maioria das vezes é Fredinho, um himalaio que este ano fará 6 anos.
Tudo começou antes mesmo dele nascer... Vi a mamãe dele grávida no gatil, uma himalaia de carinha chata linda, e disse à criadora: 'O bb macho que nascer é meu!!!'
Nisso passaram-se semanas de angústia. Parecia que não ia nascer nunca e de repente meu telefone toca e ouço uma voz: “Eder seu menino nasceu. Um machinho blue point como a mãe!”

Ah neste momento meu coração dava pulos de felicidade, sem mesmo ver a carinha do bb... Insisti muitooooooo até ela me deixar ver os gatinhos(nasceram 3, 2 meninas e 1 menino), pois me dissera que gatinhos novinhos são feinhos, e que eu não gostaria de ver... E de fato eram mesmo, nossa que bichinhos olhudosssssss, nunca vi um filhote de gato com olhos tão grandes (uma amiga me disse: 'Credo que bicho horrível. Você vai ter pesadelos à noite... rs...). Mas mesmo assim me apaixonei pelo meu pequeno Fredy e ali começou o nosso laço... A criadora me disse que com 60 dias eu já poderia buscá-lo... Nunca 60 dias demoraram tanto a passar!!!
Até que o dia chegou, a criadora me liga dizendo q ele já havia tomado a vacina, estava de banho tomado, prontinho para ir para seu novo lar (como se eu não soubesse disso pois havia marcado dia por dia no meu calendário). Cheguei no gatil ansiosooooo como quem chega no hospital para buscar seu filho, e vi aquele pompom branco de enormes olhos azuis clarinhos, que fazia rom rom sem parar, parecia até que estava com defeito de tanto que ronronava! Mas já notei que os outros filhotes pulavam e mordiam em lutinhas e o Fredy indiferente a eles só queria roçar em mim para que eu o colocasse no colo. Fomos enfim para casa, que alegria!!!

A primeira coisa que fiz foi deixá-lo no meu quarto, para que se adaptasse ao novo lar aos poucos e ficasse a salvo dos outros gatos que não gostaram nada nada daquilo. Visitas na minha casa?? “Ahhhh vocês querem ver o Fredinho?? Vão já lavar as mãos!!! Por favor não gritem podem assustar meu gato, não quero um gato traumatizado com medo de pessoas!!” E assim eu seguia na minha vida de super pai protetor, e assim ele foi crescendo... De fato ele não tem medo de pessoas, adora gente, inclusive crianças pequenas.
Mas algo me preocupava, o gato era quieto demais, gostava de brincar deitadinho, sempre de brincadeiras suaves, sem morder, sem arranhar, sem subir no sofá (demorou MESES para conseguir subir no sofá e na cama tive que fazer escadinha com almofadas). E eu estava acostumado com as brincadeiras de meus SRD, e da minha persa pet que tem temperamento forte, nunca gostou de colo, e os viras nem se fala, só faltavam arrancar minha mão nas brincadeiras. O Fredy não, era o oposto, gostava de dengo, de colo, de ser chamado de gato mais lindo do mundo, e ficava horas no meu colo enquanto eu via TV. Isso me deixava preocupado, seria o meu gato doente?? Pensei até que pelo fato dele ser extremado demais, o cérebro dele poderia ser afetado, e por isso ele não agia como um gato normal.
Comecei a ler revistas de gatos, tinha coleção, mas nenhuma mencionava nada sobre a minha preocupação, conheci amigos e amigas pelo orkut que tem gatos extremados como o meu, e os gatos brigam, mordem, derrubam as coisas, então descobri que a cara chata não teria nada a ver com isso.

Bom, meu bebê cresceu, se tornou um belo gatão, já ficava junto com os outros gatos que para minha sorte, são todas fêmeas e o respeitavam, e respeitam até hoje, acho que pelo fato dele ser o único macho da casa. Mas não interage com elas, cresceu e se tornou um adulto, mas por dentro é ainda aquele gatinho de 2 meses, totalmente dependente do meu colo e dos meus mimos, sem se importar muito com o que está acontecendo no restante da casa.
Quando minha gata começou a ter cios, para minha surpresa, o gato já com 3, 4 anos de idade, não se importou nem um pouco, ignorou totalmente todos os cios fosse dessa ou de outra gata. A gata miava, gritava, berrava, rolava no chão, e ele saía de perto como quem diz: “Ah deixe de me amolar, não percebes que eu não sou um animal???” Daí vi que sim, Fredy é um gato especial, completamente diferente de tudo que eu já havia visto antes!!

Hoje meu gatão continua inteiro, (não achei motivos para castrá-lo) sem se interessar por fêmeas e nem por nada que não esteja ali no mundinho dele, não faz xixi fora do lugar certo, continua a adorar colo, tenta mamar em mim quando estou deitado na cama, exatamente como ele fazia com 2 meses, adora qualquer pessoa e qualquer bicho, amaaaaa gatinhos. Cuida, dá banhos de língua e deixa até que mamem nele!!
Nunca o vi fazer o famoso “FUSSSSSSSSS” que todo gato faz, não sabe se defender, não consegue subir em coisas altas e só sai até o quintal quando eu estou por lá, não tem a mínima curiosidade... Apanha até de gatinhos filhotes (resgates que as vezes eu abrigo aqui em casa) porque não sabe mostrar que a brincadeira está machucando, e só tenta se esconder em lugares óbvios, por isso depois do Fredy, não adotei ou comprei mais nenhum gato.
Acho que só poderei ter um novo bebê, se este for fêmea, de temperamento parecido ao dele, para que não o machuque.


Talvez ele pense: 'O que seria de mim sem esse meu pai que cuida tanto de mim?'. Mas mal sabe ele que eu preciso muito mais dele do que ele de mim... Tantas e tantas vezes, eu estava deprimido, e de repente pula aquela bola peluda na cama e faz “unhau” tão baixinho que mal se consegue ouvir, com os grandes olhos arregalados, como quem diz “chegueiiiiiiii chega de tristeza!! Me dê um abraço papai, estou contigo sempre, pro que der e vier e não importa o que seja, vai passar viu?” As vezes penso que meu Fredão não é um gato, é mistura de ursinho de pelúcia, com gatinho bebê e mais um toque especial que o faz ler a minha mente... Impossível que meus lábios não ganhem um sorriso no mesmo instante e que meus braços não o envolvam num longo abraço, e neste instante não existe espaço para a tristeza e ela vai embora. Em seguida chegam minhas duas meninas, bem mais tímidas e recatadas, demonstrando seu amor de uma forma tímida e felina, mas que eu traduzo com facilidade como “nós também te amamos muito papai”. E eu amo todos meus filhotes, cada um do seu jeitinho.

quarta-feira, 24 de março de 2010

CLÉO - por Taty


A minha história e da Cléo começou em 2007...
Quando em uma consulta médica, descobri a ENDOMETRIOSE, e as enormes chances de não poder ter filhos, o que sempre foi meu maior sonho!
Vendo meu sofrimento e depressão, meu marido me presenteou no Natal com a Cléo!
Foi amor a Primeira Vista !
Toda branquinha, pequenininha, uma graça, tinha 4 meses quando a trouxe para casa.
E hoje ela é a minha companheira, um amor maior do mundo!

Ela completa 3 anos em setembro, mas ainda é a minha bebezinha...
Me preocupo , sofro, sinto saudades ! Queria ensiná-la a falar no telefone, para quando estiver no trabalho, saber como ela está !
Quando ela completou 1 ano, resolvi ter mais um " filho " ....
E ganhei o Oliver para fazer companhia a minha princeza!
Os dois são os meus maiores amores ♥

Cléo adora ficar de barrigona pra cima, parece me provocando.
Não aguento, e vou logo dar umas mordidas na barriga dela !
Adoro quando, no meio da noite, vem de mansinho, e se aconchega na cama, ronronando gostoso....
Parece q trocamos de posição: ela a mãe cantando uma canção de ninar , com seu ronronar!
É uma troca de afeto sem explicação, basta eu estar triste , ela vem, com seu jeito gracioso, e me faz carinho. Seu olhar parece dizer : "Não se preocupe, estou aqui com vc, e te amo"

Apesar das artes que ela vive aprontando (que o digam meu sofá, minhas cortinas e meus tapetes de crochê), jamais consegui ficar brava com ela... Vou lá, dou uns amassos nela, além de tudo!

Ela não tem apelidos, mas vivo chamando-a de BALIGUDA!
hehehehe
Ela atende qdo a chamo, é uma graça, vem já com os olhões arregalados, achando que é comida! kkkkkk

Minha companhia nos cafés-da manhã na cama, tá sempre querendo um pedacinho de pão ou presunto!

Hoje não sei se terei ainda filhos humanos, mas meus dois filhos de patas me fazem a mulher mais feliz do mundo, e digo isso com lágrimas nos olhos!
Não troco fraldas, mas limpo a liteira;
Não tem choro de bebê, mas tem eles dando as miadinhas pra pedir as coisas;
Não tenho que fazer mamadeira, mas jamais posso esquecer de comprar a ração;
Não tenho filhos, mas minha casa vive uma bagunça com os brinquedos deles;
Não vou ao pediatra, levo-os ao veterinário !
Enfim .... pra mim é tudo igual, a diferença, é que não vieram do meu útero, mas o amor que tenho por eles, eu sei que vem da alma!


Amo muito vcs Cléo e Oliver!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Rubie - por Maria Luiza


O dia amanheceu cinzento e chuvoso...
Nada prá fazer, além de ficar triste revendo o velho álbum de fotos.

Lá estava ele... o Fofinho... Meu gato red tão amado, que tive na adolescência... O mais amado de todos... Que eu havia salvado das ruas, das mãos de crianças que o agitavam pelo rabo...

Fofinho cresceu lindo e forte, carinhoso... Dormia comigo na cama... Estava sempre ao meu lado... O amigo que eu perdi, vítima de um atropelamento proposital por causa da minha total ignorância sobre "Posse Responsável".

Como o remorso dói !... E enquanto as lágrimas rolavam eu bisbilhotava os gatis para ver se eu achava um gato igual a ele. Não que um gato substitui outro... Mas eu tinha que ter um outro red. Sei lá, tentar me redimir dos meus erros... Coisa da cabeça de mulher insuportavelmente romântica...

E lá estava eu de volta ao KSI Cats... O olhar era o mesmo... Mas era uma fêma... E aí, o que é que eu faço? Será que vai competir com a Bruna?

O Luiz me ligou na hora... O que isso tem a ver? Logo vc me diz isso??

E como um mestre em gatos e um bom amigo, me ajudou a tirar todas as dúvidas... E novamente me mandou mais um pedacinho de felicidade...

Rubie chegou em casa no domingo, e como nada acontece por acaso... Pelas mãos da Gaby...

Eu já estava me preparando para os fussssssss e para meu espanto, nada aconteceu !!!

Todos se entenderam e hoje são apaixonados !!! Novamente sobrou para a Bruna o papel de mãe, que cumpre com o maior carinho e para o Gucci, o de irmão mais velho (irmão de verdade) nas brincadeiras e bagunças...rsrsrsr

Rubie é linda, carinhosa, companheira... E muito amada... Como o Fofinho !

Quando estou deitada, ela sobe em meu peito, deita e ronrrona... Lambe meu rosto... Depois se enrola toda na minha barriga e num amassar de pãezinhos ela mama na minha roupa...

Adoro quando a chamo e ela vem correndo com o rabinho em pé, miando...
Seus apelidos são delicinha, pinxezinha, docinho, pedacinho, amadinha... Todos combinando com ela.... rsrsrsrs

Como ficou o remorso ??? Ainda existe, mas eu tenho todo o conforto que preciso com ela nos meus braços fazendo ron ron ron ron ron...

Pitoco - por Evandra


A história do meu Pitoco não é uma daquelas histórias que já vimos ou ouvimos que abalam nossos corações e nos deixam emocionados, mas é uma história de amor e gratidão.
Ganhei ele a uns 9 meses atrás de uma amiga muito querida, pois ele seria vendido a uma moça do Orkut que estava procurando um gato persa. Esta pessoa que queria comprá-lo, queria um gato barato, sem pedigree, então chorou as pitangas para que o preço fosse baixado e assim foi feito. Porém, ela ficou enrolando a criadora para efetuar o pagamento, uma hora dizia que estava sem dinheiro, outra hora dizia que estava sem tempo de ir buscá-lo e com isso teria que efetuar o pagamento à vista.
Então, um dia, às oito da manhã, minha amiga, a criadora, me ligou e me perguntou se eu aceitaria um bebê persa de presente e na mesma hora aceitei, não porque era de graça e nem porque não tinha dinheiro para comprar um, mas porque era um presente de uma pessoa pela qual eu tenho muito carinho e confio. E por saber que a pessoa que iria comprá-lo simplesmente morava no 13º andar, e não tinha tela de proteção. E já teve um gato que morreu por cair da janela. Minha amiga disse que havia desistido da venda e que entre vender para esta pessoa e me dar ela preferia me doá-lo. Enfim, fui buscá-lo, uma coisinha pequenininha, um tico de gato, ela já havia me explicado que ele estava com fungos e que eu precisaria tratá-lo, aliás, continuar o tratamento que ela estava fazendo e eu assim o fiz.
O danadinho estava com o rabinho parecendo uma árvore de natal, os pêlos pareciam aqueles galhos faltando folhas devido aos fungos, mas tratei direitinho e melhorou rápido.
Fui muito criticada por ter pego ele com fungos. Me perguntavam '-Porque que você ganhou um gato assim? Te deram porque tá doente.' ou então: '-Credo, um gato com fungos, doente!!!!'
Ora, quem já não teve ou tem fungos tanto em casa ou em gatil, fala sério, todos já tiveram e muitos nem dizem, mas criticam quem fala que teve ou tem!!!!
Hoje ele está lindo, enorme, castrado e é muito carinhoso, sempre ao meu lado, com muito ciúme. Sempre entende o que falo e me responde por tudo quando converso com ele, adora banho, arrastar a vasilha de água, come muito e é meu xodó. Ele retribui com muito amor tudo que fazemos por ele em casa e é óbvio que ele também recebe muito amor e carinho porque quem resiste a um olhar de pedinte ou de coitadinho... rsrsrsrsrs
Também sou grata a esta amiga, a Marcela, por ter me dando a oportunidade de ter em minha companhia um gato carinhoso, doce, brincalhão e lindo como ele!!!!!!
Esta é uma história de amor e gratidão, tanto por um gato que amo, meu Pitoco, sim o nome dele é Pitoco, quanto por uma amiga muito querida, a qual respeito e admiro!!!!
Fica aqui o meu muito obrigada aos dois por existirem em minha vida!!!! Amooo!!!!!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Mimi - por Evandra


A Mimi foi a primeira gata de raça, de tantos gatos que tive. Uma vez, minha irmã disse: 'Vamos dar um gato de presente pra tua mãe.' (é assim que chamamos a nossa mãe). Numa noite ela decidiu: vou até a casa da mulher que vende gatos de raça, era assim que nós chamávamos um criador, e vou ver uns gatos lá e qualquer coisa eu compro.
Ela voltou e disse: '-Tem uma gatinha branca, é persa, custa 400,00 reais, vamos comprar? Rachamos em quatro?'... pois somos em quatro irmãos. E assim foi feito, saiu em quatro parcelas de 100,00 reais.
A gatinha chegou em casa, com pedegree e minha irmã falou: '-Ela saiu este preço porque a mulher falou que nem iria vendê-la, pois ela tem um problema na boca, é torta, mas eu quis assim mesmo porque era a única que estava lá no cantinho, quietinha sem brincar nem nada.'
E lá estava, uma gata branca, pequena e nem sabíamos como criar direito, pois para nós, gato era tudo igual. Então, passaram-se dois anos e eu já estava casada, em minha casa e quando ia visitar minha mãe, a coitada da gata suja, cheia de pulgas e pedindo socorro, implorando por carinho. Um dia, minha mãe perguntou se eu podia ficar com a Mimi em casa até minha irmã ter neném e depois ela voltaria pra lá, e assim foi.
Ela veio para minha casa, suja, cheia de pulgas e fazia suas necessidades em toda a casa, nas cortinas, na sala, em qualquer lugar, pois lá nem caixa de areia ela usava. Eu a reeduquei, comprei areia, caixa e a coloquei na área de serviço para ela aprender a usar. Mas daí, surge algo que nunca havia visto em gatos, fungos!!!!!
Além dos fungos, alergia de pulgas e shampoos, sangrava e ela fazia cocô sozinha de tanta dor que a coceira dava, corremos imediatamente ao vet, pomadas, injeção, vitaminas, antipulgas e antialérgicos, e ficou boa, linda, sem esquecer o tratamento em casa, 7 semanas de remédio na casa.
Mas ainda não era castrada, surgiu um gato para adoção que não dava certo com ela, e daí tentamos de tudo até chegarmos a castração e ela, com 6 anos, me preocupei pela idade e era meia contra a castração, mas mesmo assim com tantos conselhos acabei castrando ela e veio a descoberta.......vários nódulos no últero que em um ano causariam o temido câncer de últero, mas a vet conseguiu exterminar porque só eram nódulos!!!!
Hoje ela é mais carinhosa, não gosta muito de gente, adora o Pitoco, outro persinha de 9 meses, adora minha filha e dorme com ela, adora comida na boca e de ser paparicada e se sente a rainha da casa!!!!
Nunca imaginei um dia, ter uma persa, de cara achatada que tinha o nome de Andie no pedigree, mas não aceitava o nome e passou a se chamar Mimi!!!!
Minha Mimizinha linda, meu bebê de seis anos que hoje é feliz e mais carinhosa do que antes, consegui transformá-la de uma gata ranzinza e mal humorada em uma gata feliz e brincalhona, a salvei em tempo!!!!!
Ela tem o seu defeito na boca, mas é o charme dela e é isso que a diferencia de tantos gatos perfeitos, porque a perfeição não está na aparência e sim no coração!!!!
Te amo Mimi, do fundo do meu coração!!!!!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Presley - por Ana Adélia

Presley - 1 ano e 2 meses

O Presley foi o primeiro e foi uma das melhores idéias que eu já vi o Erik, meu namorado, ter. Saímos de casa para estudar e trabalhar, moramos em uma kit-net de 18 m² e seria quase impossível criar até um passarinho aqui dentro. No início foi só uma idéia - 'A gente podia comprar um gato, né?' - 'É, podia.'
Eis que domingo resolvemos passar no PetShop para dar só uma olhadinha e lá estava ele! Lindo, preto, olhos amarelos, 2 meses, miando e segurando na gaiolinha. No começo, enquanto o Erik já estava com o cartão de crédito em uma mão e o gato na outra, eu estava com o pé atrás por ser preto.
E enfim, ele veio pra casa. No meio do caminho o Erik decidiu o nome dele - 'Preto, com costeletas e muito rock and roll. PRESLEY!'. Enquanto ele decidia o nome, eu ajudava a carregar o enxoval - tigelinhas, banheirinho, areia, ração, caminha e o seu primeiro brinquedo.
Conhecê-lo não foi muito difícil. No primeiro dia ele ficou sentado do lado do Erik enquanto ele tocava violão, desde que saiu do PetShop nunca mais miou (exceto de manhã, quando ele dá bom dia com um miadinho bem fraquinho). Quietinho, carinhoso, a noite super bagunceiro, viaja dormindo, suporta banhos e gravatas. Pra dormir no verão, usa como cama a pia do banheiro. Pra passar o dia no verão, tem como cama a mesa da sala e quando quer ficar no escurinho, fica deitadinho de baixo da cama. E como eu disse, não foi difícil de conhecê-lo, ele é o Erik em versão felina. Às vezes me surpreendo, nunca pensei que um gato poderia ter características do seu dono.
E comigo, Mãezinha dele, sinto que ele me protege.Presley
À tarde, enquanto o Erik não chega, ele fica deitado no pé da cama. Se o Erik viaja, ele até dorme no pé da cama e quando o Erik chega, ele caminha até a porta pra ganhar carinho e volta pro seu cantinho.
Ele adora o fio do controle do vídeo game, adora fazer o teclado do computador como cama, adora Danoninho, gosta de pessoas, gosta um pouquinho de colo e adora lamber o olho do Erik. Ele só tem pavor de secador e que passem a mão na barriga dele.
E sem dúvida, foi uma das melhores idéias que eu já vi o Erik ter!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Maitê - por Ana Adélia

Maitê - 11 meses

Depois de 3 meses com o Presley em casa, super acostumados e amando, voltamos ao Pet pra comprar ração e areia. Quando eu pisei no Pet ouvi um miadinho, fui na gaiolinha por ir, porque não tinha intenção nenhuma de ter outro gato. Quando eu parei na frente da gaiolinha, encontrei uma gatinha bem pequena na cor champagne e com o focinho muito achatado. Olhei pro Erik murcha! Morrendo de vontade de levar a Maitê embora. Mas como um bom japonês que o Erik é, acha que tudo tem que ser planejado antes e eu não deixo de concordar. Fui embora com o coração na mão e a Maitê ficou lá já batizada, no Pet mesmo eu já soltei 'Se for minha o nome vai ser Maitê'. Depois de 2 semanas voltamos ao Pet para o banho do Presley e ela ainda estava lá! Passei as 2 semanas falando sobre ela, quando eu pisei no Pet e vi que ela ainda estava lá, eu já peguei no colo e falei que era minha. E enfim, e para minha surpresa, ficou muito parecida comigo. Depois da Maitê, tive que assumir os meus defeitos por achar que ela é parecida comigo.


Ela é o despertador do Erik, 7 horas da manhã ela começa a fazer a rebelião por comida. A tarde, fica deitada de baixo da cama curtindo o seu soninho de beleza. 19h é a hora do papai chegar, todo mundo acorda e fica próximo à porta pra ganhar carinho. À noite, ela se une ao Presley para a destruição da casa e de madrugada arruma um espacinho perto do rosto do Erik para dormir. Nos intervalinhos de tempo ela mia, ronrona ou fica colocando o focinho no meu dedo pra eu coçar. Ela odeia laços, odeia roupas, odeia banho e odeia viajar (único ponto que não somos parecidas) e também odeia que passem a mão na barriga dela.
Quando ela fez 5 meses, o dentinho começou a escapar pra fora, a Maitê é prognata! E isso a deixa mais engraçadinha que o normal, às vezes eu olho pra ela e tenho CERTEZA de que ela vai falar.
Ela foi a melhor idéia que eu já tive! Minha pequena e loira idéia!

Gucci - por Maria Luiza


Lord Gucci.....

O Gucci é um lord.... bonito, elegante... educado..., dorme como um anjo... jamais emitiu um "fuuuuuuuuussssssss" ou rosnado! É o gato mais carinhoso que já vi... e por que não dizer, sedutor como todo pretinho básico sabe ser... rsrsrsr... me segue por toda parte, até no banho... só tem um defeitinho... morre de medo das visitas.

Quando chega alguém, ele se esconde e depois fica espiando pelo canto da escada... rsrsrs... também é muito curioso !!

É muito bom de boca... já comeu até abacaxi... adora tudo que é diferente !

Gucci é o filho do meio e como quase todo filho do meio... foi um acidente de percurso... rsrsrsrs... sem planejamento algum !!

Naquele dia, minha amiga Gaby foi me visitar e entre um pedaço de pizza e outro combinamos de no dia seguinte ir à casa da Kátia... a viagem ia ser longa, mas nós não conseguimos dormir cedo, paparicando a Bruna....rsrsrsr

Saimos cedinho... o dia estava lindo e eu super entusiasmada em conhecer o meu primeiro gatil, o KSI Cats e a Kátia, que eu havia tido contato pelo site por causa de seus artigos tão lindos.

Logo que chegamos foi aquela "overdose" de gatos... rsrsrsr... e no meio dos filhotes vi aquela figurinha pretinha e zoiuda... rsrsrsr... devo confessar que ele não era tão bonitinho como os outros... mas veio em minha direção e simplesmente grudou em mim.
Eu já havia sido escolhida por ele...

Bem, em meio a uma aula sobre persas, ela me falou que uma companhia felina para a Bruna seria muito bom ... mas eu não queria outro gato naquele momento !!! e se eu tivesse outro, queria que fosse um vermelho (essa história eu conto depois...)

Mas... final do dia... voltei prá casa com meu pretinho no colo... já batizado de Gucci em homenagem ao Edgard e seu gatinho Gucci (que é vermelho !!) tão queridos....

Acho que aquela semana foi uma das piores da minha vida... entre tapas sem beijos, explosões de Fussssssssss, a Bruna parou de comer, sujava fora da caixinha e de preferência embaixo da minha cama... me desprezava... regrediu em quase tudo que haviamos conquistado em meses de adaptação....

Sinceramente, pensei em devolver o Gucci... achava que tinha estragado a vida dela e a dele também... não era certo viverem naquela angústia.

Novamente segui os conselhos da Kátia e numa bela manhã, acordo com os dois na minha cama, miando pra mim !!!!

Dai pra frente foram só alegrias... o Gucci teve papel super importante na sociabilização da Bruna... ensinou ela a ser um gato, que até então ela não sabia direito o que era, pois passou a maior parte da vida em hospitais veterinários, presa, em lares provisórios... hoje ela brinca, corre, faz manha... ele ensinou ela a se limpar e ronrronar... coisa que não fazia...

Gucci é o homenzinho da casa... sempre atento, cuidadoso com a irmã... Deus me mandou a Bruna... e mandou o Gucci para ela... é tudo muito mágico !!!

Ele também é o responsável pelo meu ingresso no vício... de gatos !!! rsrsrsrs ... e eu amo muito tudo isso !!!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Madonna - por Mara


Num final de tarde de abril de 1996 eu voltava do trabalho e passando em frente de um Pet Shop próximo do prédio onde eu residia na época, vi uma coisinha linda e loira numa gaiola. Entrei e perguntei ao dono pq ela estava ali, e ele me disse: Os donos dela deixaram aqui para ver se alguém quer, pois eles vão se mudar e no prédio onde vão morar não é permitido animais.

Naquele momento nasceu o amor mais puro e sincero do mundo – Eu e Madonna, Madonna e Eu.

Ela chamava Princesa na época e tinha 8 meses. O rapaz do Pet Shop me disse que se eu a quisesse era melhor levar logo, pq um pouco antes tinha passado um rapaz por ali que gostou dela e ia dar de presente para a esposa, que ele passaria no sábado para pegar a gata, mas se eu realmente a quisesse, ele ia deixar comigo.

Fui correndo para casa para dizer ao Edson que queria pegar a gata (eles estavam cobrando R$ 120,00 na época, pois ela já estava lá há vários dias e tinha as despesas para cobrir). Jesus amado, o Edson “trepou num porco” de bravo pq já tinha dito que não queria gato em casa e sei lá mais o q. Foi uma briga e tanto naquela noite (acho até que dormi no outro quarto).

A semana passou e no sábado fomos ao centro para comprar nosso primeiro PC e pagar umas contas. Voltamos a pé, pois nosso apartamento era bem próximo ao centro, e qdo estávamos perto do Pet Shop eu disse: Vamos entrar, quero te mostrar a gata. Ele se recusou. Bom, eu não quis nem saber, entrei no Pet Shop e fui direto na gaiola e peguei a Madonna no colo.

Enquanto eu ia até o local onde ela estava o Edson entrou e foi no balcão falar com o dono do Pet. Quando me virei o rapaz disse: Eu não quero confusão por causa da gata, se ele quiser levar a gata para a esposa dele, a senhora vai ter que entender pq esse moço reservou na terça, antes da senhora passar aqui e agora ele veio buscar.

Gente, eu tinha vontade de esganar o Edson. Passei a semana toda brigando e chorando por causa da gata e ele já tinha reservado ela para me dar de presente (rsrsrs). Antes de explicar qquer coisa para o rapaz eu simplesmente fui embora correndo com ela no colo e deixei o Edson pagando. Até hj, qdo o moço me vê, ele ri da minha cara.

A Madonna foi o melhor e mais bonito presente que já ganhei na vida. Ela é tudo de mais maravilhoso que pode haver. Doce, meiga, carinhosa, teimosa, geniosa, gooordaaaa, linda. É o amor coberto de pêlos longos.

Ela está conosco há 14 anos e sem dúvida alguma se hj eu e o Edson somos pessoas melhores devemos isso a Madonna. Ela transformou nossas vidas.

Madonna Berti vc é um Raio de Luz e Vida para mim. De tudo o que eu tenho, vc é aquilo que mais amo.

Amigos queridos da GP e do blog eu sei que ela não tem pedrigree e não tem o focinho tão achatado e nem esse ou aquele detalhe que fariam dela um persa show, muitas vezes já ouvi que ela nem é persa pet, mas ela tem o principal para ser considerada uma persa perfeita: É a minha filha (rsrsrs).

Jamais me importei com esses detalhes pq nunca desejei ter gatil ou ser criadora, minha única missão é ser Mãe dessas criaturinhas amadas.

Madonna teve 3 filhotes na vida – Júnior, Angel e Faith. O Júnior está conosco até hj (tem 12 anos) e a Faith e o Angel já são Estrelinhas. Muitos de vcs acompanharam meu sofrimento no ano passado qdo o Angel (Alemão) adoeceu e acabou voltando para casa, para os braços de Deus.

Tenho muitas histórias sobre ela e os demais, e aos poucos vou compartilhar com vcs.

Hj temos em casa além da Madonna, o Júnior (Persa), Vinny (Sialata), Cindy (SRD), Minnie (SRD), Suruane (Siamesa), Horácio (Persa) e tbm uma cadelinha Shitzu, a Anastácia, que é paraplégica.

Todos os dias eu agradeço ao Pai Maior pela alegria de poder ter comigo essas criaturinhas tão amadas que fazem minha vida valer à pena. Eu e o Edson somos os pais mais felizes e orgulhosos do mundo.

Bjss a todos.

Mara Berti

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Clara e Sebasthian - por Shirley


Que alegria poder contar essa história aqui!
Muitos já conhecem a Clarinha.
Uma gatinha branca e nervosa, como a maioria das baixinhas!
Uma menina simplesmente geniosa, que aos 18 meses, pesava 1.510 grs.
Demorou muito para ter cio. Então, parecia que nunca teríamos bebês dela.
Com mais ou menos 2 anos ela teve o 1° cio.
Como deve ser o cuidado, não a colocamos para cruzar.
Teve o segundo cio, mas ela batia tanto no macho que ele desistiu dela.
Pensamos então não ter acontecido nada, mas com o passar dos dias notamos um certo volume na barriga.
Pensamos ser o mais correto fazer um ultrasom, mas apesar de estar com um pouquinho mais de 30 dias de gestação, nada apareceu!
O casal de veterinários então confirmou não ter nada no útero da pequena notável.
Mas com o passar dos dias, além do volume considerável na barriga, tinha também as tetas tão cheias que mais parecia uma vaca leiteira! rsss
Chamamos um outro vet, e ele disse que ela não poderia estar grávida.
Que poderia ser uma doença no útero e deveríamos coletar o sangue para enviar e fazer exames. Que deveria ser dado um remédio para secar aquele provável leite.
Deu até dicas caseiras para fazer baixar todo aquele volume das tetas.
Eu insistia... Para não ir contra a opinião de dois profissionais, perguntei se não seria uma gravidez psicológica. "-Nunca!" respondeu o vet. Pode ser fezes retidas! rss. Que deveríamos fazer sim os exames.
Mas meu coração pedia pra não fazer nada, tanto que até os exames eu cancelei.
Na visita do vet que fez o ultrasom, pedi que desse uma olhada e apalpada generosa em Clarinha. E, na hora ele disse: "-Vocês serão avós logo. Eu diria que muito em breve!"
Nossa! Que alegria!
Pensar então que gravidez não é doença. rss. Seria muito bom vê-la finalmente com seus bebês.
No outro dia, 13/11/09, sexta-feira 13, Clarinha deu à luz 3 lindos bebês! Dois Whites e uma black mackerel.
Então muito feliz com tudo que deu certo, depois de 3 meses vendi um bebê e fiquei com dois. Já que tinha me apegado muito.
Uma se chamaria Lollitah e a outra Bioncé.
A Lollitah era a mais querida, a mais espoleta... heheee
Mas na hora de uma decisão importante na vida dela, que era o registro de nascimento, a cor que eu pensava ser, brown tabby, não poderia ser fêmea por causa da cor dos pais - white e red.
Mas todos, inclusive a opinião de veterinário, amigos criadores, amigos que visitam o gatil, olhavam e diziam que era fêmea!
Então a levei numa clínica e pasmem: a Lollitah não era Lollitah e sim Lollitoh... rss... Chorei... chorei... Pois só a via como menina.
Mas tinha que tomar a decisão da escolha do nome.
Hoje a Lollitah é o querido Sebasthian! Muito mais amado, se é que é possível.
E esse é o final da minha história com Clarinha e Sebasthian.
Até o momento não surgiu nenhuma surpresa mais... rss.
A clarinha continua nervosa e muito geniosa e o Sebasthian ainda é um menino... heheeee...
Em nosso site www.gatilaukmia.com.br tem muitas fotos de todos eles desde bebês.
Aguardo a visita de vocês por lá!
Um beijo grande a todos!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Mafalda - por Carol


Por 24 anos da minha vida eu vivi no senso comum a respeito dos gatos. Minha mãe sempre os odiou e por isso durante o tempo e que vivi com meus pais só tive cachorros e me considerava mais um ser humano no time daqueles que não gostam dos bichanos. Sai de casa aos 19 e até os 24 anos dividi Ap com outras pessoas e por isso meu desejo de ter um bichinho de estimação ficou reprimido.

Finalmente ao me mudar pra São Paulo fui morar sozinha e ai comecei a me questionar se seria adequado ter um cachorro que fosse ficar o dia todo sozinho em casa. Comecei então a considerar a idéia de ter um gato e sem pestanejar pensei no Persa. Eu sou meio maníaca por fucinho achatado. Meu ideal estético de canino é o Pug e o de felino é o Persa. Como não resistir ao olhos grandes de corujinha sempre atentos, ao corpinho bem estruturado e compacto, aos pêlos longos e sedosos?

Começou então a minha jornada em busca do meu novo companheiro. Passei uma semana ligando para gatis e olhando fotos. Até que em uma sexta feira encontrei um gatil que tinha uma persinha branca disponível. Fiquei meio reticente, pois quando pensava em ter gatos, nunca pensava em gato branco. Mas de qualquer maneira marquei de visitar o filhote no dia seguinte. E foi a assim que conheci a Mafalda, que na época ainda se chamava Lolita. A dona do gatil a colocou sobre uma mesa de plástico para que eu pudesse brincar com ela e tudo que posso dizer é que foi amor à primeira vista. Como não amar aquele tufinho branco esbanjando simpatia, com os olhinhos brilhantes e curiosos? Nesse mesmo dia Mafalda voltou comigo pra casa.

Assim então começamos a conviver dia após dia naquela dinâmica mesmo de humanos quando se conhecem e vão se tornando amigos. Isso implica em desvendar o comportamento, as manias, vícios e virtudes e hoje eu posso dizer que a magia dos gatos está em toda essa personalidade elaborada, complexa e única. A Mafalda é uma gata silenciosa, observadora, odeia ventilador, gosta de bacia de plástico e do box do banheiro, ronrona muito e alto, gosta de gente e de cachorro mas não gosta muito de outros gatos, é linda e usa isso a seu favor, não gosta muito de colo mas gosta de dormir junto, gosta da água da chuva que desce pela calha, tem medo de trovão/rojão e afins, ama andar de carro e visitar a casa dos outros.

E foi a Mafalda que me ensinou que gatos tem infinitas qualidades. Eles não têm cheiro, são silenciosos, extremamente inteligentes e sabem exatamente do que gostam e do que não gostam. Mas o que eu mais aprecio neles é a elegância. Posso passar horas observando Mafalda e seus movimentos sutis e bem cuidados. É quase um balé bem ensaiado. São curiosos, brincam com tudo e isso me fez também a levar a vida de maneira mais lúdica e menos séria.

Também tive a oportunidade de comprovar que várias idéias difundidas por ai são balela. Dentre elas a de que gatos têm 7 vidas. Pelo contrário, gatos são extremamente frágeis e merecem ser bem cuidados e protegidos. Outra delas, é de que gato não tem apreço ao dono. Se aquele ronrom gostoso que ouço quando chego em casa ou quando ela percebe que estou de folga não é demonstração de afeto, desculpem-me mas não sei então o que é!

Por fim, comprovei também que o senso comum de que os gatos são misteriosos não é bem assim. Basta encará-los no fundo dos olhos! Deixe-se tragar pelos olhos de um gato e vai ententê-lo no íntimo. Talvez algumas pessoas tenham receio de encará-los por medo que se veja o que vai na sua alma. E eles vêm mesmo! Se Machado de Assis não tivesse descrito Capitu como mulher, poderia jurar que os tais olhos de ressaca se tratavam de olhos de gato na verdade!

Recentemente trouxe pra casa mais uma persinha cálico diluída, a Margarida. Ainda estamos na fase de nos conhecermos melhor e quando isso acontecer teremos um capítulo a parte! ;)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Bruna - por Maria Luiza


Bruna... Meu pequeno raio de sol...
Minha vida !!!
Amo gatos e apesar de meu marido não gostar, já vinha há algum tempo pesquisando sobre os persas.
Na internet, sempre que buscava 'gato persa', aparecia o anúncio:
"Gata Persa 'Especial' para adoção".
Incrivel é que vinha de sites diferentes, datas diferentes... Antigos... Parecia um vírus...
Algo tocou meu coração. Algo que não sei dizer... Era como um chamado, como se ela estivesse esperando por mim...
Contatei a Ong e a protetora me explicou que a Bruna era uma persa saudável, mas que havia sido enucleada devido a um sério problema de visão e estava para doação desde os 6 meses de vida, já que ninguem queria um gato cego. Mas eu queria...
Marquei uma visita com a protetora, que veio em casa para conhecer o local. Nem perguntei que cor era, idade... Sabia, aqui dentro de mim, que ela já era parte da família... Coisa de Deus...
No dia que a Bruna entrou na minha vida a protetora tentou falar que ela tinha orelhas perfeitas, nariz sei lá o que... Senti que tinha medo de eu não gostar da gata... Naquele momento não fazia a menor diferença de que raça era, o "encontro" já havia acontecido e nada mais importava para mim...
Enfrentei discriminação na família, na roda de amigos... "- Além de gato é cego ???"
Houve aqueles que demonstraram piedade... Não deixei!!! A Bruna não é deficiente, ela é perfeita... Enxerga com o coração... Quantos humanos sabem o que é isso ???
O começo foi um pouco difícil... A adaptação, os cuidados, probleminhas de saúde, mas tudo resolvido com amor e carinho e com a grande ajuda da minha primeira comunidade: a Gato Persa !
Depois vieram mais comunidades maravilhosamente relacionadas e mais amigos....
Quando digo que a Bruna é minha vida, eu não estou exagerando... Graças à ela tenho amigos como vocês... Amantes de gatos, criadores, veterinários... Um mundo maior e melhor... Me sinto um ser humano melhor graças à Bruna... Uma bolinha de pelo que tem luz própria !!!
Hoje sinto que ela é feliz... Age normalmente, como qualquer gato... Tem personalidade forte, é geniosa, mas ao mesmo tempo é doce... E vidente !!! Lê todos os meus pensamentos !!
Corre pela casa, brinca com os irmãozinhos Gucci e Rubie como um filhote sapeca, mas é ela quem manda... Posso dizer que é a dona da casa e deixa e gente morar com ela... rsrsrsr... É uma gatinha muito amada por todos... É muito especial, não por ser cega, mas por nos fazer enxergar mais além... Ela nos ensina dia a dia o que é superação e a ter força para viver... Nos ensina a enxergar com o coração !!!
Agradeço à Deus todos os dias por ela fazer parte de nossas vidas !!!
Ahhh... Esqueci de contar sobre o marido que não gostava de gatos... Ainda bem que não sou ciumenta... rsrsrsrs...
Ele me liga todas as manhãs e pergunta: - A Bruninha acordou? Está bem? Se ELA precisar de alguma coisa, me liga... rsrsrsr...
Hoje ele é completamente apaixonado por ela!
Bom gente, fica aqui minha homenagem a Bruna, esse serzinho maravilhoso que transformou a minha vida, e meu eterno agradecimento a todos da GP que são parte importante dessa história... Da minha e da Bruna !!!
Bjossssssssssssssss

Prada - por Edgard


A Prada fará 3 anos no próximo mês. Chegou com 3 meses e sempre foi linda e ranzinza. Convive com todos os outros gatos super bem... Apesar de ser mais parceira do Gucci, que é seu irmão... Todos nós já nos acostumamos com o humor inconstante dela, que muda conforme a lua... Tem dias que brinca o dia todo, fica super dengosa... Noutros fica ácida, não quer conversa...
Apesar de tudo, é minha super companheira. Fica 24 horas colada em mim. Dorme muito... Sempre próxima a mim e nos piores lugares... Em cima do teclado, na impressora, no meu travesseiro... Resmunga quando é acordada, mas é só fazer um carinho que ela ronrona e volta a dormir...
É minha companheira também na hora de escovar os dentes... Enquanto eu escovo os meus dentes, ela bebe muita água na torneira... A cena é linda.
Por viver ao meu lado, tem vários hábitos meus incorporados ao seu dia-a-dia de gata... Adora cereal no café da manhã (sei que não pode, mas não resisto e dou dois flocos bem pequenos, molhados com leite, enquanto vou comendo...), gosta de casquinha de pão, lambe a tampa do iogurte natural. Faz gracinha, rolando no chão, prá conseguir uns biscoitinhos para gatos, que ela ama. Almoça no mesmo horário que eu. Banheiro junto comigo... Enfim, a Prada não é só uma gata... Faz parte dos últimos 3 anos da minha vida... E quando eu estiver bem velhinho, vou lembrar daquela gata chic, com a barriguinha mais gostosa do mundo. Gata pequena por fora e uma leoa por dentro, e vou sentir muita saudade dos tempos que vivi ao seu lado...
Essa é a minha Prada... Uma gata que não gosta de criança, caça lagartixas (e demais insetos que a gente nem precisa ficar falando...), adora tomar chuva, ama ser escovada.
A Prada veio do Gatil Thiffany, é uma persa, cor cálico-intenso, não cresceu muito, é castrada e nunca ficou doente... É linda com os pelos longos ou curtos... Parece que está com luvas brancas... Adora ser fotografada...
E prá terminar, a frase que ela adora escutar: "Pradão, seu papai te ama..."

Para ver mais fotos da Prada, clique aqui.
 
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